CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Iniciativa da Fundação Ngana Zenza beneficia mais de 50 pacientes
Mais de 50 pacientes, com idades entre três meses e 23 anos, com de pé boto, vulgarmente conhecido como pé torto, e outras deformidades nos membros inferiores foram operados no Hospital Geral de Luanda.
As cirurgias, ocorridas entre 1 e 10 Julho de 2023, foram realizadas por médicos ortopedistas nacionais e estrangeiros, no intuito de reduzir o número de pacientes em lista de espera para cirurgias complexas e com junta médica para o exterior do país.
A iniciativa é da Fundação Ngana Zenza para o Desenvolvimento Comunitário (FDC), no âmbito da parceria com a Fundação Dra. Martha Namundjebo-Tilahun da Namíbia e o International Extremity Project (IEP).
A instituidora e Presidente da Fundação, a Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço, durante uma visita ao Hospital Geral de Luanda, no dia 6 de Julho, ofereceu flores, deixou palavras de conforto e um diploma de bravura a todos os pacientes beneficiários, oriundos das províncias de Luanda, Huíla, Huambo, Benguela, Cuando Cubango, Cabinda, Bié e Lunda Norte.
Em declarações à imprensa, Ana Dias Lourenço esclareceu que as cirurgias não são apenas correcções às deformidades nas extremidades dos pés e pernas. São também a garantia de uma vida mais saudável e feliz para muitas famílias.
“As famílias, que vêem hoje os seus filhos beneficiarem destas intervenções, viverão com a certeza e a alegria de uma vida com menos obstáculos”, acrescentou.
Ana Dias Lourenço manifestou igualmente a sua satisfação pelo facto de as crianças e jovens beneficiários poderem, com as cirurgias ortopédicas, usufruir de coisas tão simples como brincar, jogar à bola ou calçar sapatos, ir à escola sem sofrer discriminações.
“Foi este propósito, o de ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva, que me incentivou a realizar esta iniciativa”, justificou.
O programa de cirurgias para atender problemas complexos de cariz ortopédico contou com o apoio do Ministério da Saúde, da Associação dos Ortopedistas de Angola e da Chevron.
“Sem o apoio e recursos disponibilizados por essas instituições não seria possível realizar a missão com tanto profissionalismo e dedicação”, reconheceu Ana Dias Lourenço.