A Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço, participa nos dias 23 e 24 de Setembro num conjunto de actividades realizadas em Nova Iorque, à margem da 80.ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Da agenda de actividades, destaca-se o encontro com a Coligação para Educação Global (Theirworld), com a OMS e o lançamento oficial da nova campanha da Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD), de âmbito continental 2025-2027 “Construindo Resiliência para Mulheres e Meninas, face as Alterações Climáticas e aos Conflitos”.

Na sequência do sucesso da campanha “Somos todos iguais”, esta nova iniciativa “Construindo Resiliência para as Mulheres”, responde à dupla crise crescente das alterações climáticas e dos conflitos, que afecta de forma desproporcional as mulheres e meninas em África.

A campanha tem como objectivo proteger e capacitar mulheres e meninas em regiões afectadas pelo clima e por conflitos, promovendo a paz, a resiliência climática, o acesso a serviços essenciais, incluindo saúde e educação, bem como prevenindo a violência baseada no género.

Será orientada por princípios que colocam o empoderamento e a liderança das mulheres no centro das respostas às alterações climáticas e aos conflitos, garantindo que as suas vozes moldem políticas e programas inclusivos.

Ao proferir notas de encerramento no acto de lançamento da campanha “Construindo Resiliência para as Mulheres”, a Primeira Dama de Angola e Vice Presidente da OPDAD exortou os presentes a levarem campanha adiante, com uma advocacia corajosa, espírito colaborativo e um compromisso inabalável.

“Transformemos a resiliência de uma simples resposta à adversidade num verdadeiro direito humano, garantindo que nenhuma mulher ou rapariga enfrente violência, exclusão ou privações”, apelou Ana Dias Lourenço.

O evento reuniu Primeiras Damas africanas, responsáveis das Nações Unidas e da União Africana, doadores, representantes da sociedade civil, influenciadores e reforça o Quadro Estratégico da OAFLAD e o seu compromisso em garantir que as mulheres e meninas permaneçam no centro da agenda africana de resiliência climática e de construção da paz.